O Mogno Africano (Khaya ivorensis) foi introduzido no Brasil como alternativa ao mogno brasileiro (Swietenia macrophylla), que teve sua exploração suspensa no país desde 2001 devido ao elevado risco de extinção da espécie pela exploração clandestina.
Assim como o mogno nativo, o mogno africano é uma madeira nobre de grande potencial econômico para comercialização apresentando excelente aceitação no mercado madeireiro internacional. Vem ganhando espaço na silvicultura brasileira sendo atualmente considerada uma das madeiras nobres mais rentáveis para investidores e produtores rurais.
Com excelente qualidade estética e durabilidade, a madeira apresenta amplo uso comercial sendo empregada principalmente em movelaria, construção naval e arquitetura de interiores. A árvore possui rápido crescimento e resistência a algumas pragas que comumente atacam o mogno brasileiro, além de ter grande capacidade de adaptação às diferentes condições edafoclimáticas brasileiras. Recentemente tem sido implementada em sistemas agroflorestais (SAFs), atingindo níveis satisfatórios de sustentabilidade ambiental e potencialização de produção.
O Mogno Africano é a madeira ideal para quem busca investir numa economia verde visando não só a lucratividade mas também a preservação da natureza, já que presta serviços ambientais com a implantação de uma nova floresta por meio do aumento da ciclagem de nutrientes, estoque de carbono e melhorando a qualidade do solo.